sábado, 12 de março de 2016

Com quem eu falo? Pra quem eu escrevo?
Pra mim? Pra ninguém. 

Às vezes penso que a solução para essa necessidade de pôr os pensamentos em palavras, de organizar essa bagunça, seja comprar um diário de papel. Antes me bastava. Mas aí penso no cansaço, na mão doendo, na morte da árvore. Minha vida é uma repetição sem fim. Eu fico irritada. Eu me sinto desvalorizada. Eu amo, eu odeio, eu me fodo. E dói.